domingo, 5 de junho de 2011

Roteiros Históricos Grande Porto Alegre e Vale do Paranhana

PORTO ALEGRE
Região: Porto Alegre e Delta do Jacuí
População: 1.409.939 (IBGE 2010)             Altitude: 10m  Distância de Porto Alegre: 0 km
Vias de Acesso: BR 116, BR 101, BR 290, BR 158, BR 153 e BR 135
Histórico: Porto Alegre teve sua origem em 1732 com o povoamento dos Campos de Viamão e de Porto Alegre por criadores e tropeiros vindos de Laguna, Santa Catarina. Vinte anos depois chegavam das Missões Jesuíticas os vanguardeiros da expedição de Gomes de Andrade. Eles se estabeleceram junto ao lago do Guaíba, lugar denominado de Porto de Viamão ou Porto do Dorneles, em terras do sesmeiro Jerônimo de Ornelas. Mais tarde o bispo do Rio de Janeiro cria a freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, separada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão. Em julho de 1772 o Governador da Capitania do Rio Grande, José Marcelino de Figueiredo, determina que se faça a medição de 60 lotes de terras para casais açorianos que se chamava Porto de Casais.
Nossa capital está entre as principais cidades brasileiras com melhor qualidade de vida.

HISTÓRICO DO CITY TOUR POA

Região: Porto Alegre e Delta do Jacuí
Fundação oficial: 26 de março de 1772
Localização: Latitude S - 30º / Longitude W - Greenwich 51º.
Capital mais meridional do Brasil.
Altitude: 10m
Área: 476,3 km2
Relevo: Possui espaços de planície mas está circundado por 40 morros que abrangem 65% da sua área, limitada por uma orla fluvial de 72Km.
População: 1.409.939 habitantes (Fonte: IBGE/2010)
Clima: subtropical
Distância de Porto Alegre: 0 km
Vias de Acesso: BR 116, BR 101, BR 290, BR 158, BR 153 e BR 135
Histórico: Porto Alegre teve sua origem em 1732 com o povoamento dos Campos de Viamão e de Porto Alegre por criadores e tropeiros vindos de Laguna, Santa Catarina. Vinte anos depois chegavam das Missões Jesuíticas os vanguardeiros da expedição de Gomes de Andrade. Eles se estabeleceram junto ao lago do Guaíba, lugar denominado de Porto de Viamão ou Porto do Dorneles, em terras do sesmeiro Jerônimo de Ornelas. Mais tarde o bispo do Rio de Janeiro cria a freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, separada da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão. Em julho de 1772 o Governador da Capitania do Rio Grande, José Marcelino de Figueiredo, determina que se faça a medição de 60 lotes de terras para casais açorianos que se chamava Porto de Casais. Nossa capital está entre as principais cidades brasileiras com melhor qualidade de vida.
Porto Alegre é uma cidade sofisticada, contando com centros de convenções, infra-estrutura hoteleira de alto nível, shopping centers, shows e aeroporto internacional. Grandes parques e uma consciência ecológica transformaram a cidade numa das metrópoles mais verdes do Brasil. É rica culturalmente, apresentando uma das noites mais agitadas do país. O potencial gastronômico é de qualidade internacional, com todas as tendências culinárias, do simples ao sofisticado. O pôr-do-sol de Porto Alegre adquire um encanto maior às margens do estuário do Guaíba, por onde navegam veleiros, navios e barcos de passeio.


Memorial do Rio Grande do SulRua Sete de Setembro, 1020 – CentroFone: 3225.8490
Praça da Alfândega
Horário: Terça à Domingo, 10h às 18h30
www.memorial.rs.gov.br
Entrada franca. Visitas guiadas pré-agendadas: (51) 3224.7210
A preservação da memória gaúcha é o principal objetivo do centro cultural instalado nos três andares do antigo prédio dos Correios e Telégrafos. O primeiro andar apresenta dados referentes à história e tradição gaúchas bem como pesquisa iconográfica. O segundo andar expõe parte de acervos preciosos do Arquivo Histórico do RS, manuscritos históricos e o Centro de História Oral.

Arte do RS Ado Malagoli - MARGSPraça da Alfândega, s/n° - Centro
Fone: 3227.2311
Horário: Terça à Domingo, das 10h às 19h.
www.margs.org.br
Entrada franca. Visitas guiadas pré-agendadas.
Originalmente sede da Delegacia Fiscal da Receita Federal, o prédio da antiga alfândega começou a ser construído em 1912. Em estilo neoclássico, abriga, desde 1978, em seus 4.000m2, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Possui obras de Portinari, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, esculturas de Xico Stockinger, Vasco Prado, entre outras. Oferece uma programação dinâmica de exposições temporárias, atividades de extensão e pesquisas, biblioteca especializada em artes visuais, além de serviço de documentação e cursos teóricos e práticos em diversas técnicas artísticas.

Museu Júlio de Castilhos
Rua Duque de Caxias, 1205 – Centro
Fone: 3221.3959
Horário: Terça à Sexta, das 12h às 18h  visita guiada

Sábado , das 14h às 18h.
Construído em 1887, o prédio é um belo exemplar de residência urbana e nobre do século XIX. É o mais antigo museu do Estado, criado em 1903 e instalado no casarão em 1905. Conta com valioso acervo histórico, artístico e cultural, com peças raras, roupas, utensílios e documentos ligados à história e formação do Estado gaúcho. Destacam-se os acervos da cultura indígena, missões jesuítas, Revolução Farroupilha, Guerra do Paraguai, correntes migratórias e primeiros anos da república rio-grandense.

Centro Cultural Usina do GasômetroAv. Pres. João Goulart, 551 – Centro
Fone: 3212.5979
Horário: Terça à Domingo, das 9h à 21h
Visitas guiadas mediante agendamento pelo fone: 3212 5979 ramal 205. Entrada franca.
 Antiga usina termoelétrica da cidade, inaugurada em 1928. Desde 1991 é um dos mais importantes centros culturais de Porto Alegre. Sua histórica chaminé, de 117m, construída em 1937, é um referencial geográfico da cidade. A Usina promove exposições, oficinas de arte, sendo o local de realização de importantes eventos da cidade. Possui sala de cinema (P.F.Gastal), teatro (Elis Regina), e café. O terraço é um dos locais procurados pelos apreciadores do pôr-do-sol no Guaíba.

Casa de Cultura Mario QuintanaRua dos Andradas, 736 – Centro
Fone: 3221 7147
Horário: Terça à Sexta, das 09h às 21h
Sábados, Domingos e Feriados das 12h às 21h – entrada franca
 O antigo Hotel Majestic homenageia um dos importantes poetas brasileiros que viveu no antigo hotel entre 1968 e 1982, ocupando o quarto 217. O complexo arquitetônico possui dois prédios construídos entre 1910 e 1933. O apogeu do Majestic aconteceu entre os anos 30 e 50, quando figuras ilustres do cenário político cultural lá se hospedaram, como Jango - que chegou a morar no Hotel -, Getúlio Vargas, Vicente Celestino e Dalva de Oliveira. Em 1990 passou a abrigar um dos mais completos centros culturais do Brasil e da América Latina. Local agradável para happy hour.


Madre de Deus (Catedral)Rua Duque de Caxias, 1047 – Centro
Fone: 3225-4980 / 3228-6001
Horário: Segunda a Sexta das 9h às 12h e das 14h30min às 18h30min
Sábado das 9h às 12h
O antigo prédio da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Madre de Deus de Porto Alegre, construído entre 1779 e 1820, foi derrubado em 1920 dando lugar à atual Catedral Metropolitana da cidade. As obras começaram em 1920 e se estenderam até 1972. Possui uma das maiores cúpulas do mundo e os vitrais da fachada, representando a catequização dos índios no Estado, foram produzidos nas oficinas do Vaticano

Nossa Senhora das DoresRua Riachuelo, 630 - Centro CE
Fone: 3228-7376
Horário: diariamente das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h
Começou a ser construída em 1808 e levou 97 anos para ser concluída. A obra possui várias linhas do barroco português e sua fachada tem estilo alemão, mostrando a evolução das diferentes tendências arquitetônicas na cidade. As estátuas da fachada representam a fé, a esperança e a caridade, e a imponente escadaria é também um dos destaques do templo.

Nossa Senhora da ConceiçãoAv. Independência, 230 – Centro
Fone: 3224-0622
Horário: Segunda a Sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h45
Expressão arquitetônica do barroco tardio, é um dos templos católicos de Porto Alegre de maior valor artístico pela beleza barroca do seu interior. Em 14 de fevereiro de 1880, foi autorizada a bênção da capela-mor da Igreja, e no dia 8 de dezembro realizou-se a primeira missa solene. No consistório da Igreja está guardada a imagem de São Francisco, o primeiro padroeiro de Porto Alegre.
O Palácio Piratini é a atual sede do Poder Executivo do Rio Grande do Sul, no Brasil. Está situado na Praça Marechal Deodoro, mais conhecida como Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre. Foi construído para substituir o antigo Palácio de Governo - Palácio de Barro - que existia no mesmo local, e que havia sido edificado no ano de 1773 por ordem do governador José Marcelino de Figueiredo. Em fins do século XIX, esse prédio original encontrava-se em péssimo estado, demandando a construção de um novo, o que aconteceu por ordem do presidente do estado Júlio Prates de Castilhos.
O primeiro projeto para o novo palácio foi de autoria do arquiteto Affonso Hebert, da Secretaria de Obras Públicas, e a pedra fundamental foi lançada em 27 de outubro de 1896. O ritmo dos trabalhos, porém, foi lento e sempre declinante, até que as obras foram suspensas pelo novo presidente do estado, Carlos Barbosa, alegando que não atendia às exigências da época, estando a estrutura apenas nos alicerces. O Secretário de Obras da época, Cândido José de Godoy, parece ter tido um papel influente para a escolha de um projeto mais rico, que fosse "o edifício público mais belo e majestoso de todo o Brasil". Então o governo enviou a Paris uma delegação, em 1908, para que realizasse um concurso internacional para uma nova planta, que substituiria a de Hebert [1].
O concurso atraiu apenas dois participantes: A. Agustín Rey e A. Janin. Mesmo louvados, os desenhos também não foram aproveitados. Um ano depois, o arquiteto francês Maurice Gras veio ao Rio Grande do Sul e foi apresentado ao presidente Carlos Barbosa, por representantes diplomáticos da França no Brasil. Ele apresentou uma nova proposta, que foi aprovada, e em 20 de setembro de 1909 foi lançada a segunda pedra fundamental do palácio. As obras reiniciaram em ritmo vivo, mas quando Barbosa deixou o governo em, janeiro de 1913, muito ainda faltava para a conclusão. Por motivos diversos as obras prosseguiram daí em diante com muito mais vagar, só sendo reacesas no início da década de 20, na quarta administração de Borges de Medeiros. Em 16 de maio de 1921 finalmente o prédio pôde ser ocupado, mas sem inauguração oficial e em caráter parcial, pois as alas residenciais, os salões nobres e os jardins não estavam prontos [2]. Somente na década de 70 o palácio foi dado como concluído, ainda que trabalhos menores continuassem a ser realizados e intervenções de restauro já começassem a ser necessárias em algumas áreas mais antigas.
O edifício foi incluído no Projeto Monumenta [1] do Ministério da Cultura com apoio do BID e da UNESCO, voltado à revitalização de centros históricos do Brasil, e desde 1986 é considerado Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. Em 2000 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Em 1955, através de decreto do governador Ildo Meneghetti, foi outorgado o nome oficial de Palácio Piratini, uma homenagem a primeira capital da República Rio-Grandense durante o episódio da Revolução Farroupilha (1835-1845).
Um dos eventos mais marcantes da história do Piratini foi durante o mandato do governador Leonel Brizola, quando, em função da Campanha da Legalidade, em 1961, o governo federal decretou o bombardeio do Palácio. A ordem não foi acatada pelos soldados da base aérea de Canoas. Na ocasião, cerca de 30 mil pessoas estavam acampadas em frente ao Palácio, pedindo a posse de João Goulart na presidência da República.
Em 2008, completados 87 anos, o Piratini contabilizou 25 ocupantes, entre interventores, presidentes de província e governadores eleitos e nomeados.
Theatro São Pedro é um teatro brasileiro localizado na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o teatro mais antigo da cidade.
O Theatro São Pedro surgiu por iniciativa de uma sociedade acionária de doze cidadãos, que visavam construir um teatro - que se chamaria São Pedro de Alcântara - cujos rendimentos seriam destinados para auxílio da Santa Casa de Misericórdia. Em vista da louvável proposta, o então Presidente da Província Manoel Antônio Galvão doou em 1833 um terreno com 100 x 200 palmos para a sua construção, localizado na Praça da Matriz, no centro da cidade. As obras foram iniciadas no ano seguinte, mas estiveram interrompidas por dez anos, ainda na fase dos alicerces, em função da Revolução Farroupilha ocorrida entre 1835 e 1845.
Depois da guerra, para continuidade das obras foi constituída uma nova sociedade que, não obstante ser de caráter privado, logo buscou subsídios oficiais, que foram concedidos pelos governos seguintes, e em 1850 os trabalhos foram retomados. A pedido da Santa Casa o projeto foi elaborado no Rio de Janeiro, e executado por Felipe de Normann. O plano previu a construção de um edifício gêmeo no outro lado da rua, o Tribunal de Justiça, posteriormente demolido após um incêndio.
As verbas para a construção vieram de um programa de loterias estaduais, e finalmente o edifício em estilo neoclássico foi inaugurado em 27 de junho de 1858, com capacidade para 700 espectadores e decoração em veludo e ouro, numa época em que Porto Alegre tinha pouco mais de vinte mil habitantes. Em breve a sociedade constituída para sua conservação, a Associação do Teatro, não conseguiria mais fazer frente às despesas, e o imóvel foi desapropriado pelo poder público em 2 de abril de 1861.
APOGEU E DECADENCIA
Durante mais de cem anos, o Theatro São Pedro foi palco de alguns dos mais importantes espetáculos assistidos em Porto Alegre. Por aqui passaram, por exemplo, os pianistas Arthur Rubinstein, Friedrich Gulda, Magda Tagliaferro e Claudio Arrau, o maestro Heitor Villa-Lobos, as cantoras Bidu Sayão e Marian Anderson, o dramaturgo Roman Riesch, o grupo francês Les Comediens des Champs-Elisées, a Orquestra de Versalhes, os atores Walmor Chagas, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, etc.
Apesar de tudo isso, em abril de 1973, o Theatro São Pedro foi interditado por "absoluta falta de condições técnicas".

Restauração e reinauguração

As obras de restauração iniciaram em 1975, sob a orientação de Eva Sopher, que na época dirigia o Instituto Proarte, com a idéia de "integração do passado com o presente".
A reinauguração aconteceu em agosto de 1984, com o espetáculo de teatro de bonecos O julgamento do cupim, do Grupo Cem Modos, o musical Piaf, com Bibi Ferreira e uma apresentação Orquestra Sinfônica Brasileira regida por Isaac Karabtchevsky.
Em sua nova fase, o teatro tem sido administrado pela Fundação Theatro São Pedro, criada em 1982 e desde então dirigida por Dona Eva Sopher, ligada de forma autônoma à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul. Em 1985 passou a contar com uma Orquestra de Câmara.

Multipalco

Em 1995, a equipe dirigida por Dona Eva partiu em busca de novos terrenos nas imediações, a fim de expandir o complexo Theatro São Pedro. A partir de um concurso público, em 1998 foi selecionado o projeto dos arquitetos Marco Peres, Dalton Bernardes e Julio Ramos Collares para a construção do Multipalco, cujas obras iniciaram em 2002.
Quando concluído, o Multipalco contará com teatro italiano, teatro oficina, concha acústica, sala para corpo de baile, sala para orquestra e sala de naipes, sala para entrevistas coletivas e reuniões, salas para ensaios, restaurante, praças, cafeteria e bar, quatro lojas e estacionamento.

Júlio Prates de Castilhos (Cruz Alta, 29 de junho de 1860Porto Alegre, 24 de outubro de 1903) foi um jornalista e político brasileiro, eleito Patriarca do Rio Grande do Sul pelos seus conterrâneos.
Embora formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, atuou como jornalista e político. Membro do Partido Republicano Riograndense (PRR), dirigiu o jornal A Federação de 1884 a 1889, onde fez propaganda das idéias republicanas. Em 1891 elegeu-se deputado para a Assembleia Constituinte e se opôs a Rui Barbosa no capítulo que versava sobre a discriminação de rendas, defendendo os pequenos estados da federação.
Em 15 de julho de 1891, Júlio de Castilhos foi eleito presidente do estado do Rio Grande do Sul. No entanto, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto em 3 de novembro daquele mesmo ano. Pouco mais de um ano depois, Júlio de Castilhos disputa uma eleição (sem concorrentes) e volta a ocupar o antigo posto. Obteve 26377 votos e sua posse ocorre em 25 de janeiro de 1893. Neste mesmo ano, contém a Revolução Federalista, de tendência parlamentarista e liderada por Gaspar Silveira Martins.
Júlio de Castilhos exerceu influência singular sobre a política gaúcha. Redigiu praticamente sozinho a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 1891 e usou todos os meios possíveis para sua aprovação. Tal constituição inspirava-se muito fortemente no positivismo do filósofo francês Auguste Comte e garantia ao governante os meios legais de implementar a política de inspiração positivista. Embora tida por autoritária, tal constituição pretendia implementar no caráter do regime republicano aspectos racionais, baseados na História e na Ciência a fim de superar aspectos populares ou metafísicos.
O castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de quarenta anos. Borges de Medeiros, sucessor de Castilhos, seguiu firmemente os ideais do mestre. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo (1937-1945).
Júlio de Castilhos morreu prematuramente em 1903, vítima de câncer na garganta. A última casa em que viveu foi adquirida pelo governo do Estado em 1905 e ainda neste ano ali instalou o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre. O político foi também homenageado na capital gaúcha com a construção de um grande monumento na Praça da Matriz.





A Cidade
Porto Alegre tem o corpo de uma metrópole, o espírito cosmopolita e a alma de uma província.
Quem nas ruas de Porto Alegre circula, espanta-se com a perenidade de sua vegetação, de seus morros e lago; deleita-se com a perdurância de seus prédios históricos - guardiões de memórias - e admira-se com a freqüência dos encontros nas calçadas. Agrega-se a esse cenário, onde o tempo parece ter parado, o vai-e-vem acelerado da cidade; a arquitetura ícone da modernidade e a heterogeneidade cultural - atributos da estética dos grandes centros urbanos.

Indicadores:Expectativa de vida- 71,4 anos
Crescimento da população- 1,25% ao ano
População alfabetizada- 91%
Coleta de esgoto- 83%
Abastecimento de água- 99%
Abastecimento de energia elétrica- 98%

Títulos e Conquistas:
1.      Metrópole nº1 em qualidade de vida do Brasil (Organização das Nações Unidas/ONU 1996, 1998, 2002).

2.      Melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as metrópoles nacionais, segundo dados da ONU e do Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada/IPEA, 2001

3.      Orçamento Participativo, um dos 40 melhores modelos de Gestão Pública Democrática/Programa Habitat da ONU

4.      2ª Melhor Cidade Brasileira para Investimentos, pela Revista Exame 2000

5.      Uma das cidades com maior potencial de crescimento mundial e uma das mais preparadas para receber investimentos nos próximos dez anos, segundo o levantamento World Winning Cities, da consultoria inglesa Jones Lang LaSalle que analisou mais de cem municípios em todo o mundo. Porto Alegre é a única brasileira entre as 24 recomendadas no estudo/2004

6.      Prêmio Prefeito Criança 1999, 2000, 2001/ABRINQ

7.      Carris, a melhor empresa de transporte urbano do país, Top de Marketing e Top Of Mind, segundo a Associação Nacional dos TRansportadores de Passageiros/ANTP-1999,2001 e 2002

8.      Cidade Educadora, prêmio conquistado na Espanha

9.      Capital Cultural do Mercosul 2000

10.  Destaque na categoria Controle da Poluição no 12º Prêmio Expressão de Ecologia/Revista Expressão/2004, com o case Os Ares de Porto Alegre-Campanha Cidades pela Proteção Climátic
11.  Hospital de Pronto-Socorro - referência nacional em pronto-atendimento
Porto Alegre:

-          está entre as cidades mais arborizadas do mundo, com mais de um milhão de árvores, 409 praças, reserva biológica, nove parques urbanos e a maior concentração de pássaros do país.
-         
-          localiza-se no centro do Mercosul, posição privilegiada em relação a outras cidades brasileiras.
-         
-          possui afinidade cultural, comercial e idiomática com os países do Prata, fato relevante na integração do Estado ao Mercosul.
-         
-          primeira cidade a implantar os Conselhos Tutelares e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
-         
-          tem um trânsito modelo no país.
-         
-          é referência nacional na Coleta Seletiva de Lixo, com 100% de recolhimento.
-         
-          possui o maior índice brasileiro de creches comunitárias.
-         
-          1ª cidade da América Latina a possuir um Plano Diretor de Drenagem Urbana.- escolhida pela ONU, junto com outras três da América Latina (Lima, Loja e San Salvador) para integrar experiência piloto sobre Cooperação Intermunicipal, dentro do Projeto Apoio de Voluntariado das Nações Unidas à Solidariedade Internacional Municipal.

Formação Étnico
Em Porto Alegre diferentes formações culturais delinearam uma cidade com traçados que deixam ver a pluralidade e a heterogeneidade étnica, cultural e social que configura e singulariza seu território. O processo de criação da cidade tem nas mãos de estrangeiros a construção de uma obra - tropeiros (século XVII), colonos açorianos (1752), africanos, imigrante italianos e alemães (1820 - 1890), entre outros, apoderaram-se das terras indígenas. As crenças, as lendas, os hábitos, os costumes e as tecnologias dessas diferentes etnias e culturas formam o mosaico cultural que identifica e apresenta a Porto Alegre do século XXI.

Temperaturas
Média anual de 19,5ºC
Inverno (junho a setembro): entre 2ºC e 25ºC
Verão (dezembro a março): entre 25ºC e 35ºC
Outono (abril a junho): entre 10ºC e 25ºC
Primavera (setembro a novembro): entre 15ºC e 30ºC
Pôr-do-Sol: na Primavera o sol se põe às 18h45min; no Verão, às 20h15min (horário brasileiro de verão): no Outono, às 17h40min, e no Inverno, às 17h30min.

SAINDO DE PORTO ALEGRE NGRESSAMOS NA BR 116.

A BR-116 é a principal rodovia brasileira. É uma rodovia longitudinal que tem início na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará e término na cidade de Jaguarão, no estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai.
A extensão total da rodovia é de aproximadamente 4385 quilômetros, passando por dez estados, ligando cidades importantes como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo,São José dos Campos, Taubaté, Resende, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Pelotas, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Fortaleza.
Apresentado ao Ministério dos Transportes pela Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14-bis, instituída em 10 de março de 2005, para planejar, coordenar e estabelecer ações destinadas às celebrações alusivas ao Centenário do referido vôo, proposta para denominar a BR 116 de “Rodovia Santos-Dumont”, do quilômetro zero em Fortaleza até o entroncamento com a BR-040 no Rio de Janeiro. Então, em 23 de outubro, data do centenário deste feito, foi assinado pelo Presidente a Lei 11.363. A rodovia BR-040 é a que liga Rio de Janeiro a Brasília e também é chamada de Rodovia Washington Luis, homenagem ao presidente que afirmava que "governar é construir estradas".

CANOAS

Região: Região Grande Porto Alegre=microrregião a definir
População: 324.025 (fonte IBGE 2010)
Altitude: 22m
Clima: subtropical
Distância de Porto Alegre: 9 km
Vias de Acesso: BR 116, BR 386
Histórico: Habitavam as terras canoenses os índios tapes quando, a partir de 1725, aqui chegaram os primeiros tropeiroslagunistas. Entre eles o conquistador e povoador Francisco Pinto Bandeira.
Todo o território do Rio Grande do Sul, ainda antes da tomada de posse de nosso Estado por Silva Paes (1737), era considerado estratégico para os portugueses de impedir o avanço dos castelhanos e dos índios das Missões Jesuíticas. Foi a partir de 1733, porém que se concedeu as primeiras sesmaria e Francisco Pinto Bandeira logo se estabeleceu, na paragem Guaixim-Sapucaia, onde instalou sua "Fazenda do Gravataí". Com sede na colina do Abílio, hoje Bairro Estância Velha. Esta área corresponde ao atual território de Canoas. Por ocasião da construção de estrada de ferro que ligava Porto Alegre à São Leopoldo, inaugurada em 1874, ficou acertado que se construiria uma pequena estação no centro da área da antiga Fazenda, à sombr de matas, que na época, o proprietário Vicente Ferrer da Silva Freire pôs a venda um lote de chácaras de veraneio. Os homens da guarda da Estação aproveitaram uma grande árvore na construção de uma canoas para o serviço da sede, situada as margens do Rio dos Sinos. Outras canoas foram feitas, motivo pelo qual o mato passou a ser chamado de Capão das Canoas, o o que originou o nome da estação, do povoado, e finalmente o município. O povoado foi crescendo, tanto que em 26 de dezembro de 1912, passa a ser sede do 4º Distrito de Gravataí, em 27 de junho de 1939, através do Decreto Estadual 7839, Canoas se torna município. A cidade, que é cortada pela BR 116, tem como um dos seus pontos de atração a Praça Santos Dumont, ou Praça do Avião, como é mais conhecida. E é também a sede do V Comar das Forças Aéreas Brasileiras - FAB.

ESTEIO

Região: Região Grande Porto Alegre=microrregião a definir
População: 80.669  (IBGE 2010)   Altitude: 29m     Dist de Poa: 17 km             Acesso: BR 116, RS 118
Histórico: João Palma da Silva, publicou em uma crônica dos municípios, publicada em 18.10.1966 no Correio do Povo: "1872 - ainda no período de costrução do trecho da estrada de ferro Porto Alegre - São Leopoldo, havia um mato com o nome Capão dos Esteios, após veio a se modificar para ser chamado Mato do Esteio, isto na época em que Saturnino Mathis Velho transferiria a terra para seus sucessores no século passado. A ponte ferroviária era então chamada Ponte dos Esteios (sobre o Rio Sapucaia), tendo sido instalada uma parada, Estação Esteio, para o abastecimento de água da locomotiva". Devido a seu crescente progresso e ao descontentamento com o tratamento dispensado pelo município de origem, com a sede administrativa ao futuro município, teve início um movimento, que a princípio não foi recebido com muita importância. Na ocasião, foi marcada uma reunião preparatória para 27 de novembro do mesmo ano, para tratar do plebiscito que foi conseguido pela lei número 2.116 de 24 de setembro de 1953. A realização do mesmo se deu em 8 de dezembro de 1954, sancionada pelo governador Ernesto Dornelles, desmembrando Esteio da Feitoria do Linho e do Cânhamo, atual São Leopoldo. Em 20 de dezembro de 1954, foi realizado o pleito para a escolha da sua primeira administração, sendo eleito prefeito Luiz Alécio Frainer. No dia 28 de fevereiro daquele ano, foi realizada a reunião para a instalação do município de Esteio.

SAPUCAIA DO SUL
Região: Região Grande Porto Alegre=microrregião a definir
População: 130.988 (IBGE 2010)    Altitude: 35m             Dist Poa: 20 km         Acesso: BR 116, RS118
Histórico: O município surgiu no ano de 1737, quando o português Antonio de Souza Fernando, retirante da Colônia de Sacramento, fundou a Fazenda Sapucaia, ao sopé do morro ao qual tomou o nome. Posteriormente, fez parte da Freguesia de Porto Alegre. Em 1846, com a criação da Capela Curada de São Leopoldo, passou a integrá-la como 1º Distrito de São Leopoldo.
Após o plebiscito realizado a 20?08/61, é sancionada a Lei Estadual nº 4.203 de 14/11/61, que cria o município de Sapucaia, com o mesmo território de quando foi transformado em 7º Distrito, exceto a área que veio tornar-se o município de Esteio. Sua instalação ocorreu em 21 de janeiro de 1962. A data de aniversário é comemorada em 20 de agosto, data do plebiscito.

SÃO LEOPOLDO (BERÇO DA COLONIZAÇÃO ALEMÃ NO RS)

Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 214.210 (IBGE 2010)  Altiude: 26m                Dist Poa: 27 km         Acesso: BR 116, RS 122
Histórico: A cidade de São Leopoldo foi a primeira cidade fundada pelos imigrantes alemães no Estado do Rio Grande do Sul, no século passado, por isso, é denominada o "Berço da Colonização Alemã". A primeira leva de imigrantes alemães chegou em 25 de julho de 1824, homenageando o santo padroeiro da Imperatriz Leopoldina. Fundação da colônia de São Leopoldo, nome sugerido pelo Presidente da província. Com as sucessivas levas de imigrantes, cresceu rapidamente a colônia Alemã de São Leopoldo que, no final de 1826, já contava com mais de 2.000 habitantes. Em 1º de abril de 1846, atendendo aos pedidos da população, São Leopoldo foi elevada a categoria de Vila e desmembrada de Porto Alegre. Com a pequena propriedade e a intensificação da agricultura e , mais tarde, com o início da industrialização, os imigrantes inauguraram na cidade uma nova era no território gaúcho, razão pela qual ostenta o lema que a caracteriza: "Fé, cultura e trabalho".

NOVO HAMBURGO (CAPITAL NACIONAL DOS CALÇADOS FINOS FEMININOS)

Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 239.051  (IBGE 2010)  Altitude: 57m              Dist Poa: 35 km         Acesso: BR 116, RS 239
Histórico: Novo Hamburgo teve sua colonização iniciada no século passado, à partir dos primeiros imigrantes, que se estabeleceram em São Leopoldo, em julho de 1824, cidade vizinha que também faz parte da Região do Vale dos Sinos. O núcleo que deu origem à cidade surgiu no Bairro Hamburgo Velho, onde um comerciante, estrategicamente, estabeleceu-se no alto de um morro-confluência de duas estradas - uma vinda da Serra Geral e outra do Vale do Caí. O local recebeu o nome de Hamburger Berg - que significa Morro do Hamburguês. Por sua tradição calçadista é conhecida internacionalmente,e é sede da Feira Nacional do Calçado- Fenac, realizada desde o ano de 1936.
Distância dos municípios limítrofes (dist. do centro da cidade):
São Leopoldo: 8km; Estância Velha: 07km; Ivoti: 09km; Dois Irmãos: 12km; Campo Bom: 08km
Sapiranga: 18km; Taquara: 30km; Gravataí: 38km; Sapucaia: 17km;

ACESSO A RS 239


A RS-239 é uma rodovia estadual gaúcha que liga a cidades de Estância Velha e a localidade de Barra do Ouro, pertencente a Maquiné, passando por Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Araricá, Nova Hartz, Parobé, Taquara, Rolante e Riozinho. Conta com uma praça de pedágio em Campo Bom. É duplicada de Estância Velha até Taquara, e em pista simples de Taquara a Rolante. Seu único trecho não-asfaltado é entre Rolante e Barra do Ouro.

ESTANCIA VELHA

Região: Vale do Rio dos Sinos

População: 42.589 (IBGE 2010)      Altitude: 40m             Dist de Poa: 41 km   Acesso: BR 116, RS 239 Histórico: A história de Estância Velha inicia com a chegada dos índios. Após a participação indígena, registra-se, em 1788, que fez parte da Real Feitoria do Linho Cânhamo, instalada às margens do Rio dos Sinos, com o objetivo de ocupar a área para a Coroa Portuguesa e produzir cânhamo - matéria prima para a fabricação de cordame de navios e que Portugal importava de outros países. Como o plano de ocupação não surtiu os efeitos desejados, em 1824, já no Brasil Imperial, Dom Pedro distribuiu estas terras da Real Feitoria aos imigrantes alemães que aportaram em São Leopoldo. Cinco anos depois, chegou o imigrante Mathias Franzen, considerado o 1º colonizador alemão do município, estabelecendo-se como sapateiro. A partir daí, seguiu-se a vinda de diversos imigrantes. Em 08 de setembro de 1959, atinge sua emancipação política.

CAMPO BOM

Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 60.081 (IBGE 2010)  Altitude: 26m     Dist Poa: 57 km         Vias de Acesso: BR 116, RS 239
Histórico: A história do município iniciou-se em 1825, com a chegada dos colonos alemães. Esse período de colonização, onde as principais atividades eram a agricultura de subsistência e a indústria artesanal, estendeu-se até 1926. Veio então, o período de transição, quando passou a categoria de vila, com a realização de algumas obras públicas que contribuiram para a diversificação das indústrias e serviços. O período de urbanização veio em 1959, juntamente com a emancipação, quando deixou de pertencer a São Leopoldo devido a prosperidade econômica. Durante esta transição a economia também passou por diversas fases. As atafonas, as olarias e as indústrias calçadistas formaram esta processo. Atualmente não há mais atafonas; ainda tem grandes olarias, mas é o calçado o responsável pela maior parte da economia, tanto em nivel de indústria como de comércio.

SAPIRANGA
Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 75.020 (IBGE 2010)      Altitude: 35m             Dist Poa: 52 km         Acesso: RS 239/BR 116
Histórico: Berço da colonização alemã, desmembrou-se de São Leopoldo e Taquara através da lei estadual nº 2529 de 15/12/1954,e sua emancipação deu-se em 28/02/1955.
O nome Sapiranga originou-se da árvore (madeira nobre) que produzia a fruta araçá vermelho e os índios (Kaigange) que residiam na área chamavam de araçapiranga (piranga= vermelho). Esta árvore quase em extinção foi comercializada devido ao fato da madeira extraída da mesma ser de alto valor. Sapiranga é conhecida como a "Cidade das Rosas e Capital do Vôo Livre (Paraquedismo, Asa Delta e Paraglaider)" Limita-se com Novo Hamburgo, Campo Bom, Dois Irmãos, Morro Reuter, Nova Hartz, Araricá e Taquara.

ARARICÁ
Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 4.868 (IBGE 2010)        Altitude: 30m             Dist Poa: 63 km         Acesso: RS 239 / RS 464
Histórico: No final do século passado e início deste, várias famílias de origem germânica se radicaram na enconsta do Morro Ferrabraz, parte de um projeto de área concedida e ao Barão do Jacuí, pelo Imperador D.Pedro II, terras de imediações dos limites de São Leopoldo a Taquara, numa proposta de colonização planejada. A área rural é divida em linhas, ligando pontos de referência geografica, chamdas travessões, subdivididas em 48 hectares e aí fixando as primeiras famílias de colonizadores. O Barão do Jacuí a partir de 1870, loteou as terras do Amaral Ribeiro ( que na época era chamada de Ratzemberg) e Nova Palmira (Araricá). Esta última havia sido escolhida para a sede da colônia. Foi elaborado um plano urbano, traçando as ruas da futura cidade. Também foi construído uma igreja grande em lugar elevado, para os moradores católicos. Com o desenvolvimento mais rápido de Sapiranga, superando Nova Palmira, tornando-se assim o ponto central da região.
Em 15 de agosto de 1903, o progresso chegou à Araricá, com a inauguração da linha férrea que se estendeu até Taquara, trazendo grandes benefícios para a localidade de Nova Palmira (Araricá).  Em 1922 surgiram os primeiros automóveis e por volta de 1950 começaram a circular as primeiras linhas de ônibus.

NOVA HARTZ
Região: Vale do Rio dos Sinos
População: 18.346 (IBGE 2010)      Altitude: 36m             Dist Poa: 67 km         Acesso: RS 239, RS 464
Histórico: Nova Hartz, emancipada em 15 de novembro de 1988, teve início com a segunda leva de colonizadores, quando famílias de imigrantes alemães vinham para o Brasil em busca de terras férteis para cultivar. O caminho aberto na mata era chamado de picada. Em 1854, a primeira família que chegou foi a Hartz. Desta junção formou-se o primeiro nome do local: Picada Hartz, rebatizada quando da sua emancipação.

PAROBÉ

Região: Vale do Paranhana
População: 51.481 (IBGE 2010)      Altitude: 26m             Dist Poa: 79 km         Acesso: RS 115, RS 239
Histórico: Por volta de 1830, o atual município de Parobé era chamado de Grande Fazenda, formado por pequenas propriedades colonizadas por alemães. Em 1903, uma pequena estação da antiga VFRGS- Viação Férrea do Rio Grande do Sul, passa a concentrar a escassa população em um pequeno povoado. Durante as décadas de 40 e 50, surgem as primeiras fábricas de calçados no local. Já nos anos 70, o início das exportações provoca a reestruturação das pequenas fábricas, transformando-as em médias e grandes empresas modernas. A conseqüência imediata foi o rápido crescimento da população e da arrecadação de impostos, culminado na emancipação político-administrativa de Taquara (1982). O município de Parobé, situado entre os vales dos rios Paranhana e dos Sinos e integrante da Região Metropolitana, é hoje o centro da região geográfica mais desenvolvida do Estado, tendo, num raio de 35 km, ligação com 33 municípios. É um dos maiores produtores de tênis do país, produzindo diariamente cerca de cinqüenta mil pares de calçados de marcas de renome internacional. Parobé tb tem origem no nome do engenheiro Joao Pereira Parobé, que traçou a linha ferrea entre NH e Taquara.

TAQUARA

Região: Vale do Paranhana
População: 63.641 (IBGE 2010)      Altitude: 57m    Dist Poa: 73 km      Acesso: RS 020, RS 115, RS 239
Histórico: Taquara tem a origem de seu nome na cerrada vegetação de bambus, ou taquarais, que cobriam as margens do Rio dos Sinos, por onde escoava a produção agrícola. Seu território fazia parte do antigo município de Porto Alegre, da sesmaria concedida em 1814 a Antônio Borges de Almeida Leães, que em 20 de junho de 1845 foi adquirida por Tristão José Monteiro e Jorge Eggers. Mais tarde, em 1846, o território passou à propriedade exclusiva de Tristão Monteiro, no mesmo ano que começam a chegar os primeiros imigrantes alemães. Em 24 de setembro de 1880 foi instalada a Primeira Comarca de Taquara. O município surge com a Lei Provincial n.º 1568, de 17 de abril de 1886, sendo instalado a 07 de janeiro de 1888. Através do Decreto Estadual n.º 1404 de 18 de setembro de 1908, a vila passou a ser cidade de Taquara.Um dos principais atrativos é o Museu Arqueológico. Outro local de visitação é o Parque do Trabalhador.

ACESSO A RS 115
A RS-115 é uma rodovia brasileira localizada na Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. A rodovia possui 42 quilômetros. Pela direção e sentido que ela percorre, é considerada uma rodovia longitudinal.
IGREJINHA
Região: Vale do Paranhana
População: 31.663 (IBGE 2010)      Altitude: 18m    Dist Poa: 83 km      Acesso: RS 115
Histórico: O município de Igrejinha teve sua colonização iniciada em 1824, com a chegada de imigrantes alemães. No ano de 1847, Tristão Monteiro desbravou os caminhos desde o Vale do Rio dos Sinos para instalar a recém fundada Fazenda do Mundo Novo. Depois, ainda no mesmo ano, funda-se o núcleo da Casa de Pedra. O povoado inicialmente denominado de Santa Maria do Mundo Novo virou ponto de referência em razão da forte influência da igreja de toda a região, onde os ensinamentos cristãos davam o apoio necessário aos recém chegados imigrantes, que buscavam alívio para suas frustações, medos e saudades. Igrejinha faz divisa com as cidades de Taquara e São Francisco de Paula, ambas situadas em uma região montanhosa e com muitos vales. Seus primeiros colonizadores vieram de Laguna, Santa Catarina, os quais foram responsáveis pela abertura de novos caminhos e estradas nas matas do Estado. Uma destas estradas ligava Viamão, no RS, a Lages, em SC.Estas características proporcionaram a Igrejinha ter suas principais atrações ligadas à sua própria natureza. Na Serra Grande existe uma rampa para vôo livre, esporte difundido em toda a região que atrai praticantes de todo o Estado. Origem do nome: na região conhecida como Santa Maria do Mundo Novo, havia uma igreja evangélica, de madeira, em arquitetura enxaimel, que estava por ruir. Era necessário construir um novo templo e para isso o povo teve que se unir, doando os recursos e os esforços que dispunham. Atendia aos colonos da região e servia de referência para aqueles que passavam por ali, sendo a única na região até 1874. Assim surgiu IGREJINHA.



TRES COROAS
Região: Vale do Paranhana
População: 23.855 (IBGE 2010)      Altitude: 56m             Dist Poa: 91 km         Acesso: RS 115
Histórico: Três Coroas situa-se no Vale do Paranhana e seus primeiros colonizadores foram de origem alemã, que vieram de São Leopoldo e depois, já neste século, vieram colonos de origem italiana que vindos de Caxias do Sul, fixando residência no vale, principalmente Quilombo e Linha Vinte e Oito, bairros de Três Coroas. A população lusa somente começou a fixar residência aqui, em maior número, provinda da serra, Cambará do Sul e São Francisco de Paula. É admirável a harmonia reinante no Município entre esses vários elementos raciais. Desde sua fundação, o lugar já teve várias denominações: Linha dos Últimos Alemães, Vale ou Colônia de Santa Maria, Santa Maria de Cima, Santa Maria do Mundo Novo, e quando criou o Distrito, simplesmente: MUNDO NOVO, e por último Três Coroas. Deu origem ao nome atual um pinheiro com três troncos e copas (coroas) que existia no vale do Arroio Kampf. Em 31/03/1938 Mundo Novo foi elevada a categoria de VILA, pela Lei Federal nº 7199, entretanto, já em 1903 foi iniciada campanha da criação do Distrito do Mundo Novo, com o batalhador Germano Volkart que viu seus anseios coroados de êxito em 10.11.1904, pela L.M. nº 86A, foi criado o Distrito de Mundo Novo, sendo o 4º Distrito de Taquara. O Município de Três Coroas foi instituído oficialmente em 12.05.1959 pela Lei Estadual nº 3741. A transferência de administração do Ex-distrito de Três Coroas para a Comissão Emancipadora ocorreu no Gabinete do Prefeito de Taquara no dia 15.06.1959, sendo que a primeira eleição no Município foi em 08.11.1959 e o primeiro prefeito de Três Coroas foi o Sr. Affonso Saul. Três Coroas é uma cidade de 22.000 habitantes localizada junto a Rodovia RS-115 que liga Taquara a Gramado, sendo a última cidade do Vale do Paranhana que antecede a Serra Gaúcha, distante 92km de Porto Alegre e 20km de Gramado. Sua economia é baseada na indústria calçadista e sua colonização é de maioria alemã, vinda no final do século XIX. A cidade é banhada pelo Rio Paranhana e cercada por montanhas, muitas ainda com mata nativa preservada. Por este motivo, a cidade também é conhecida por "Cidade Verde".

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